terça-feira, 28 de abril de 2009

FÓRUM: A CONCEPÇÃO CRÍTICA DA MORALIDADE

Lendo as postagens no fórum constatei que o meu grupo de trabalho realizou um excelente debate ,as argumentações e contra argumentações promoveram reflexões a respeito da decisão do o antropólogo, que assumindo a postura de não influenciar na cultura dos nativos se eximiu das responsabilidades que esta mudança de pensamento causaria na vida deles. Permaneceu focado em seu trabalho sem comprometer-se. Na verdade, acho que Claude talvez tivesse medo da reação deste povo, pois a novidade sempre causa certo desequilíbrio. Acredito que para ele foi mais cômodo agir assim, sem se envolver, sem revelar a realidade, sem ajudá-los a refletir sobre ela.
Outra questão é, por que não ajudar os nativos a evoluir, será que o mais correto é deixá-los na ignorância. Até que ponto é mais importante não influenciar na cultura, do que revelar a verdade e trazer novas informações a este povo. O antropólogo francês preferiu manter a neutralidade, deixando-os permanecer na ignorância, sujeitos a futuras invasões de homens brancos com status de “Desuses”, que certamente influenciarão na cultura local.
Portanto a partir das reflexões a respeito do dilema do antropólogo francês e do debate no fórum concluí que a atitude de Claude foi equivocada, sua relação com os nativos era estritamente profissional, seu objetivo era pesquisar hábitos e costumes sem influenciar no modo de viver ou pensar do povo. Contudo agiu incorretamente ao validar e perpetuar uma mentira que poderá causar dano ao povo futuramente.


2 comentários:

Gláucia Henge disse...

Olá! Nesse dilema ficamos frente à frente com a certeza de que sempre que opinamos, estamos esboçando os princípios morais que possuímos, não é mesmo? Além disso, percebemos o quanto precisamos ter nossos valores e crenças bem claros para nós mesmos!
Abraços, Gláucia.

Gláucia Henge disse...

A imagem que você selecionou explicita muito bem as escolhas que precisamos tomar. Ótima relação!