Na interdisciplina EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL foi proposta a leitura do texto de Marta Kohl de Oliveira estudamos as características da linguagem e do pensamento do educando jovem e adulto e as especificidades culturais associadas à “educação de pessoas jovens e adultos”.
Refletir sobre como esses jovens e adultos pensam e aprendem envolve, transitar pelo menos por três campos que contribuem para a definição de seu lugar social: a condição de “não-crianças”, a condição de excluídos da escola e a condição de membros de determinados grupos culturais.
Estar ciente das peculiaridades que envolvem a educação de jovens e adultos é fundamental para se desenvolver um bom trabalho nesta etapa da educação. Valorizar os conhecimentos que os alunos possuem o grupo cultural a que pertencem torna a aprendizagem significativa. Apesar de não ter nenhuma experiência com EJA, gosto de trocar idéias com as colegas que atuam nesta área, outro dia conversávamos sobre a importância da afetividade no processo de construção do conhecimento, do diálogo, da oralidade explorada em momentos de trabalho coletivo, pois estes educandos trazem consigo marcas históricas de exclusão social e por isso a escola não pode ser um lugar frio e indiferente ao cotidiano destes alunos, mas sim acolhê-los e incentivá-los a ampliar seu mundo e evoluir .
Enfim a escola não pode ser um lugar indiferente a esta realidade cheio de regras e formalidades. Antes deve dar voz e vez a estes sujeitos mostrando-se sensível as suas limitações e incentivando-os a continuar e também ajudando-os a vislumbrar , a sonhar ,a transformar a realidade e lutar por um futuro melhor . Uma forma de fazer isso é valorizar suas conquistas e demonstrar a importância do letramento na vida social.
Referências Bibliográficas
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Jovens e adultos como sujeitos do conhecimento e aprendizagem. Trabalho apresentado na XXII Reunião Anual da ANPEd, Caxambu, setembro de 1999.